Consumo dos brasileiros em supermercados sobe 3,04% em 2021

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Reportagem SA+ -

Busca por marcas próprias e concentração de compras no começo do mês foram algumas das mudanças do consumidor no período

Foto: istock

A pandemia do Covid-19 trouxe várias mudanças no comportamento do consumidor brasileiro em 2021, entre elas estão a busca por marcas próprias e a concentração de compras no início do mês. Além disso, também foi verificado um aumento na busca por ofertas e promoções e também por programas de fidelidade, segundo levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

No período, as vendas cresceram 3,04%, levemente acima da projeção divulgada para o ano passado, de 3%. O resultado contempla todos os formatos do setor: supermercados, hipermercados, lojas de vizinhança, minimercados, atacarejo e e-commerce.“O resultado positivo do consumo nos lares acumulado no ano veio do esforço e da adaptação dos supermercados para entender o cenário macroeconômico, as mudanças nos hábitos de compra do consumidor e, prontamente, buscar junto aos fornecedores opções de marcas, tamanhos de embalagens e, principalmente, fazer muita ação promocional no segundo semestre, para atender um consumidor com renda mais restrita”, analisa o vice-presidente Institucional da Associação Brasileira de Supermercados, Marcio Milan.

Para 2022, a expectativa é de que o consumo cresça apenas 2,80%. Entre os fatores que podem inibir o consumo este ano estão: expectativa de inflação no teto de meta, de 5%, e um “carry over” de preços de 2021 (inflação de 10,1%) e a queda dos salários em 2021 em torno de 7%. Além disso, 75,6% das famílias brasileiras tinham dívidas em novembro em 2021. Esse é o maior número desde janeiro de 2010.

Por outro lado, a expectativa de que cerca de 1,5 milhão de pessoas poderá sair da informalidade este ano, reduzindo o número de desempregados para 12 milhões pode contribuir para incentivar o consumo. Além disso, o fato de 2022 ser um ano de eleições majoritárias que movimentam todo o País pode ajudar. O Congresso aprovou um Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões para ajudar os partidos a promoverem seus candidatos. Esse valor vai diretamente para o mercado sob as mais diversas formas de gastos.

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Fonte: Mercados & Consumo

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