Consumidor tem ido mais vezes ao supermercado em busca de promoções

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Reportagem SA+ -

Pesquisa mostra que programas de fidelidade, marcas próprias e compra pela internet são algumas das alternativas que o shopper utiliza para economizar

Foto: Stock Adobe

Com a inflação invadindo todos os lares, os consumidores têm mudado seus hábitos de consumo em busca de preços mais baixos. Estudo Varejo Alimentar da CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, mostra que os consumidores passaram a ir mais vezes por semana às lojas em busca de promoções, procuram participar dos programas de fidelidade, passaram a comprar produtos de marca própria e sempre que é necessário ou possível compram pelos aplicativos ou pela internet.

Por outro lado, as pessoas também revelaram que a diferença de preços nos supermercados de sua região está mais estabilizada, é menor do que no ano passado, já que a competição está mais acirrada.

O estudo mostra que apesar de todas as dificuldades com preços altos, o segmento varejo alimentar continua muito bem avaliado pelos consumidores. O segmento de varejo alimentar aparece na sética posição entre os 52 pesquisados pela CVA Solutions. A nota do segmento vem subindo, e hoje está em 8,63, ante 8,51 em 2021.

Para Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions, o estudo confirma a força dos atacarejos e mostra que o Assaí reagiu, e está competindo com mais agressividade de preços, junto com o Atacadão, líder do setor em Força da Marca. “Os supermercados regionais - como Bompreço, Giassi e Bourbon -, apresentam o melhor custo-benefício (Valor Percebido) já que conhecem mais profundamente seus consumidores. O Pão de Açúcar, que por muitos anos enfrentou rejeição nos preços, agora se mostra bastante competitivo e com bom custo-benefício perante seus clientes. O Carrefour cresce e se beneficia com a venda dos hipermercados Extra ao Assaí”, avalia o executivo.

O estudo mostra ainda que o consumidor aumentou as idas aos supermercados. Hoje, são 0,92 vezes por semana, ante 0,87 no ano passado. Além do fim da pandemia, a busca por produtos com preços melhores justifica este aumento. Outra novidade é a procura por produtos de marca própria: 54% dos clientes compram e 62% desse porcentual considera a marca comparável com as famosas. No ano passado os números eram, respectivamente, 52% e 58%.

Os programas de fidelidade também passaram a ser mais procurados, passando de 28,3% para 30,% o número de consumidores que participam dos programas. As compras online também caíram no gosto dos clientes. O número de pessoas que compram por meio desta modalidade subiu de 28,8% para 35%.

Os supermercados são em geral bem avaliados pelos consumidores, tanto que 32,2% deles (praticamente o mesmo valor de 2021) indicaram que não havia nenhum problema nas lojas que frequentam, nos últimos 12 meses.

Mas muitos problemas continuam incomodando. As reclamações mais comuns são: fila nos caixas (31,6%), falta do produto desejado (19,7%), estacionamento lotado (18,5%), produto sem preço (12,8%), produto com preço diferente ao sinalizado (10,7%), falta de atendentes (8%), entre outros. Os varejistas que tiveram menor índice de problemas reportados pelos seus consumidores foram: Sonda, Giassi, Oba, Bourbon, Mundial e Pão de Açúcar.

A pesquisa ouviu 5.512 pessoas de todo o país e foi finalizada em maio. Foram citados mais de 70 nomes de hipermercados, supermercados e atacarejos.

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Fonte: Segs

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