Confira as tendências para as lojas de conveniência

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Reportagem SA+ -

Levantamento mostra os caminhos possíveis para quatro setores específicos de produtos no segmento

Foto: istock

Entre as mudanças que a pandemia do Covid-19 gerou no comportamento dos consumidores, está a compra em lojas de conveniências locais, perto de casa, seja em pequenas mercearias, unidades de consumo rápido de grandes varejistas e até nas lojas de conveniência instaladas em postos de combustíveis.

Levantamento realizado pela Global Convenience Focus apontou que existem cerca de 8.100 lojas de conveniência operando em postos de serviço no Brasil. E, apesar das medidas de isolamento em função da pandemia de Covid-19 e das difíceis condições de varejo, por aqui esse mercado aqueceu e está em ampliação, recebendo fortes investimentos. 

“Já é possível observar que grande parte dos frequentadores dos postos de serviço chegam a pé ao endereço, um indicativo claro de que as pessoas passaram a identificar esse varejo como uma opção para suprir suas necessidades mais rápidas. Com isso, nasce a expectativa de encontrar uma cesta de produtos mais variada do que apenas a antiga ideia de loja de conveniência com sorvete e cigarro, por exemplo. Ou seja, eles buscam uma boa experiência na jornada”, detalha Stenio Souza, CEO da Smollan iTrade, empresa internacional de soluções para o varejo.

De acordo com um levantamento da Trade Intelligence, focada em insights sobre varejo e bens de consumo rápido, estarão bem posicionados os varejistas de conveniência que: promovam serviços que convenientemente fornecem aos compradores mais de um motivo para apenas parar e comprar instantaneamente; forneça um atendimento excepcional ao cliente; e componham seu mix de produtos com categorias foco como alimentos saudáveis. Além disso, é preciso investir na comunicação para aqueles motoristas que ainda não se converteram em compradores, através de experiência, degustação e até mesmo promoção.

Para isso, segundo o executivo, é necessário trabalhar algumas estratégias de marketing, que passam pela excelência logística, pelo design centrado no cliente, pela comunicação baseada em insights e dados, pelo crescimento integrado com o comércio eletrônico e também por ações de trade marketing para trabalhar o relacionamento inteligente com as unidades, de maneira a garantir a conformidade da operação e também evidenciar a vantagem competitiva da qual as lojas de conveniência se beneficiam, em função das negociações exclusivas com a indústria.

O levantamento da Trade Intelligence abre uma visão que abrange os próximos quinze anos desse modelo de varejo. Ele aponta que os corredores do futuro se tornarão depósitos do consumo online com self check-out e com entregas via drones gerenciadas a partir de lojas autônomas com a opção de compra ativada por voz. Ou seja, quem não vislumbrar esse futuro perderá sua relevância.

Para saber mais sobre o que vem por aí, a Edge Retail Insights listou recomendações para quatro setores específicos de produtos em lojas de conveniência:

Alimentos e bebidas devem apoiar a evolução da linha  de produtos por meio de inovação e realinhamento de portfólio em áreas-chave de crescimento, como lanches saudáveis, soluções de refeições rápidas e dietas à base de vegetais. Além de reconhecer o papel crescente dos intermediários de entrega e desenvolver estratégias para apoiar a visibilidade de suas marcas nessas plataformas, ao mesmo tempo se preparando para o declínio do checkout tradicional. A inovação em torno da embalagem e de seu tamanho precisa evoluir constantemente para que o apelo alcance tanto os compradores que exigem embalagens tamanho família quanto aqueles que buscam uma compra rápida de produtos perecíveis em tamanho regular.

À medida que os varejistas de conveniência colocam mais ênfase em formatos com foco em produtos frescos e soluções para viagem, o setor de Produtos para Casa deve dedicar recursos para garantir que as cadeias de suprimentos sejam ágeis e atendam sob demanda os intermediários de entrega. E deve também considerar parcerias com varejistas em iniciativas de engajamento relacionadas à sustentabilidade, ao mesmo tempo em que aumentam consideravelmente a inovação relacionada a embalagens, ingredientes e merchandising nas lojas.

Saúde, Beleza e Cuidados Pessoais são categorias que podem personalizar sortimentos, por exemplo, oferecendo pacotes de cuidados pessoais e itens essenciais de última hora. Além disso, devem considerar embalagens sustentáveis e soluções de merchandising, considerando parcerias com o varejo como  estações de reabastecimento.

Embora os sortimentos nas lojas do setor de Eletrônicos e Entretenimento sejam mais limitados, será necessário encontrar oportunidades para comercializar produtos relevantes de maneira criativa, por exemplo, pilhas em locais de alto tráfego, como pontos de click&collect e de check-outs automáticos. Existem muitas oportunidades a serem capturadas, como por exemplo campanhas ou produtos exclusivos relacionados a jogos, especialmente por meio de pontos de contato digitais como aplicativos móveis.

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