Conceito de sustentabilidade ampliada ganha espaço no varejo

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Reportagem SA+ -

Tema vai além das questões ligadas diretamente ao meio-ambiente

Imagem: iStock

Já faz alguns anos que o tema da sustentabilidade ampliada, que abrange não só as questões ligadas ao meio-ambiente, como também as de saúde, preocupação social e cidadania, está presente no planejamento estratégico das empresas ao redor do mundo. "Isso se deu porque as empresas passaram a entender que com a aderência ao tema, elas não só cumpriam com o seu papel perante o planeta, como podiam ter uma melhora de imagem junto a todos os públicos estratégicos e também econômico, uma vez que a sustentabilidade bem praticada permite reduzir desperdícios, perdas e custos, além de gerar receitas adicionais", explica Stenio Souza, CEO da Smollan iTrade , empresa internacional de soluções para o varejo.

O especialista lembra que no varejo não foi diferente. Como o consumo exacerbado é considerado um dos principais vilões no quesito da sustentabilidade – por conta da alta retirada de recursos da natureza e do grande volume de lixo produzido –, as marcas passaram a entender que deveriam encontrar maneiras de encontrar compensações para o planeta e para a sociedade.

Desde o lançamento do Pacto Global a Organização das Nações Unidas (ONU) nos anos 2000, a realidade empresarial foi mudando aos poucos, até que em 2020 tivemos uma assustadora realidade escancarada: em poucos meses de isolamento o mundo viu uma diminuição nos níveis de poluição em diversas capitais. Stenio Souza cita um levantamento da NASA segundo o qual o isolamento social gerou uma redução 20% nas emissões de dióxido de nitrogênio desde fevereiro em todo o mundo.

"Quando olhamos para este ano que passou, percebemos que o comportamento de compra dos consumidores mudou radicalmente. Além de estarem cada vez mais atentos com o que a indústria e o varejo estão fazendo no âmbito social, que engloba não só a sustentabilidade, como apoio às causas raciais, LGBTQIA+ e etc, as prioridades de consumo mudaram, tornando os itens essenciais os primeiros de todas as listas de compra e deixando de lado as aquisições supérfluas", destaca o CEO da Smollan iTrade.

Com isso, todo o varejo e o trade, que têm como maior ativo as pessoas, tiveram que tornar imprescindível o olhar 360º sobre os impactos diretos e indiretos que afetam os colaboradores, clientes e o planeta. Na prática, significa a implementação de uma agenda global de ações que envolvam a sustentabilidade do meio-ambiente e também das pessoas que compõe todo esse cenário.

Alguns exemplos de iniciativas sustentáveis que já estão em evidência em todos os varejos são: a substituição de sacolas plásticas por reutilizáveis; reciclagem dos cupons fiscais; diminuição dos panfletos e tablóides por aplicativos e display digitais; utilização de energias renováveis, além de todos os processos de prevenção de perdas de alimentos que geram prejuízos financeiros e até ecológicos – segundo a FAO, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados ao ano no mundo.

"Sendo assim, é necessário que as empresas que compõe a cena do varejo estejam sempre antenadas em tudo o que está acontecendo ao redor do mundo e, o mais importante, que consigam acompanhar a velocidade das mudanças, pensando sempre no melhor para o meio-ambiente e para a sociedade como um todo", finaliza Stenio Souza, CEO da Smollan iTrade.

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