Carne bovina livre de desmatamento começa a ser comercializada em supermercados

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Reportagem SA+ -

Iniciativa foi lançada pelo Grupo Carrefour, Fundação Carrefour e IDH

Foto: Divulgação

O Grupo Carrefour, a Fundação Carrefour e a Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH) lançaram o primeiro lote de carne bovina livre de desmatamento e com rastreio desde o nascimento do bezerro até as prateleiras do supermercado.

A diretora executiva da IDH Brasil, Daniela Mariuzzo, afirma que a rastreabilidade de ponta a ponta é essencial para o sucesso do projeto.  “Até hoje, o que temos são frigoríficos que conseguem monitorar o fornecedor direto do animal para a indústria, e a indústria manda isso para o mercado. Mas não fazem questão de saber os indiretos, que são justamente os pequenos produtores de bezerros”, afirma.

O  diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil, Lúcio Vicente, destaca ainda que a iniciativa torna possível que os produtores enxerguem seu consumidor final e vice-versa. “Há o produtor com o potencial do que pode construir de novas formas de produção e o consumidor conhecendo a origem e entendendo como aquele produto chegou até ele”, ressalta.

Para chegar ao mercado com preço compatível, a equação do projeto é o reinvestimento dentro da cadeia produtiva. “Qualquer empresa que entre no ciclo deve ter o mesmo compromisso de garantir o reinvestimento na cadeia ou o preço acessível sob o ponto de vista da realidade do mercado”, diz Vicente. Apesar de não divulgar valores, o Carrefour esclarece que a carne mais sustentável não é um produto em promoção, mas com valor compatível aos moldes do brasileiro médio que vai a lojas populares.

Desde 2018, mais de 3,5 milhões de euros já foram aplicados no Programa de Produção Sustentável de Bezerros em Mato Grosso, que visa incluir cerca de 450 pequenos produtores em uma rede que oferece assistência técnica, financeira e ambiental para tornar a cadeia pecuária mais sustentável com menor preço final dos produtos.

Os produtores são de duas regiões do Mato Grosso: uma no bioma Amazônia e outra no Cerrado. O rastreio dos animais envolve um processo que passa pela avaliação de todos os critérios socioambientais, incluindo listas do Ibama, do Ministério do Trabalho, do desmatamento zero e do eventual conflito com áreas indígenas.

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Fonte: Globo Rural

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