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(3 Avaliações)Reportagem SA+ - 17/08/2021
Empresa possui 41,5% de participação no mercado mineiro de massas e 7% no País
Foto: Divulgação
Dando continuidade ao seu plano de ampliar o portfólio e a capilaridade em toda a América Latina, a Camil informou que acertou a compra da Pastifício Santa Amália, controlada pelo grupo peruano Alicorp, por R$ 410 milhões. A empresa é dona de 41,5% de participação no mercado mineiro de massas e 7% no Brasil, e possui um faturamento anual em torno de R$ 500 milhões.
Com a transação, a Camil dá seu primeiro passo estratégico rumo a sua estratégia e marca sua entrada no segmento de derivados de farinha, além de representar um avanço da companhia em Minas Gerais.
“Temos penetração relevante apenas em Belo Horizonte, mas a capilaridade da Santa Amália vai nos permitir chegar a todas as cidades do Estado. Em outra ponta, levaremos os produtos da Santa Amália para outros lugares, começando, talvez, por São Paulo”, afirmou o CEO da Camil, Luciano Quartiero. Atualmente, o market share da Camil no Estado é de cerca de 3%, com arroz.
O negócio inclui uma fábrica de massas secas localizada na cidade de Machado, onde a Santa Amália foi fundada, em 1954 - a empresa foi vendida para o grupo peruano em 2014 -, e alguns centros de distribuição. Também envolve uma linha de industrializados produzida por terceiros, como achocolatados, molhos, condimentos e refrescos. “A princípio, todos continuarão em linha”, afirmou o executivo. Os produtos são distribuídos em 12 mil pontos de venda.
Os recursos para a aquisição saíram do caixa da Camil, que apesar de ter comprado outras duas empresas no mês passado - as equatorianas Agroindustrias Dajahu e Transportes Ronaljavhu -, por US$ 36,5 milhões, mantém seu endividamento sob controle.
“Queremos virar um player nacional em massas, assim como somos em grãos. Isso pode ocorrer com a marca Santa Amália ou com novas marcas. Qualquer categoria com grande giro nos interessa”, afirma o CEO.
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Fonte: Valor Econômico