Black Friday foi diferente neste ano

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Reportagem SA+ -

Saiba o que mudou no comportamento de consumo e confira os resultados em vendas

                                 

                                                                        Foto: iStock

Menor concentração de compras na própria sexta-feira foi uma característica forte da semana de Black Friday 2020. "O esquenta deste ano ganhou muita relevância. O e-commerce e as pessoas utilizaram todo o período de novembro para encontrar bons preços e fechar bons negócios", analisa Julia Avila, líder de Ebit|Nielsen . "Isso mostra que um esquenta Black Friday mais forte é uma tendência para os próximos anos", acredita.

"Com períodos maiores de tempo, o comércio se torna mais rentável e pode repassar melhores descontos nos preços. Todos lucram no fim do dia", analisou a líder da empresa. Com esse comportamento, foram raros os casos de sobrecarga nas plataformas digitais em razão dos acessos simultâneos, ao contrário de anos anteriores em que o problema acontecia com frequência.

Um estudo da BigDataCorp, a pedido do PayPal Brasil, identificou que grande parte do e-commerce brasileiro não esperou a Black Friday para oferecer descontos: ofertas já eram praticadas há 8 semanas em mais de 63% dos sites/apps de comércio eletronico. Ainda é cedo, porém, para avaliar se essa prática se manterá nos próximos anos ou se foi uma estratégia específica neste ano de pandemia.

Desempenho de Vendas 

Dados da Ebit|Nielsen mostra que o e-commerce brasileiro faturou R$ 4,02 bilhões apenas na quinta e na sexta-feira da semana passada, o que significa crescimento de 25,1% em relação à mesma data de 2019. Foram mais de seis milhões de pedidos gerados, 15,5% acima de 2019, e um valor médio de R$ 652, ou seja, 8,3% a mais do que o período anterior.

Já a Cielo monitorou as vendas totais do varejo na Black Friday, considerando lojas físicas e virtuais. Por esse levantamento, houve queda de -14,5% nas vendas da data neste ano. A empresa confirma o crescimento do e-commerce (+21,2% em sua medição), porém relata queda de -25,5% no faturamento das lojas físicas, o que influenciou o resultado negativo geral.

Os principais segmentos do varejo com alta nas vendas, segundo a Cielo, foram: material de construção, com avanço de 9,9%; farmácias e drogarias, alta de 2,6% e pet shops (+1,7%). Por outro lado, tiveram queda expressiva segmentos como o de higiene pessoal/cosméticos e vestuário, cujas vendas nesta Black Friday caíram, -41,4% e -36,7%, respectivamente.

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