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(9 Avaliações)Reportagem SA+ - 28/03/2022
Há um ano essa participação era de 35%. Dados são de um estudo da McKinsey
No cenário atual de pressão inflacionária, o único formato que se mostra resiliente é o atacarejo. A declaração foi dada ao jornal Estadão por Roberto Tamaso, sócio da McKinsey. Estudo feito pela consultoria mostra que o cash & carry cresceu 10% em 2021, enquanto todos os outros formatos apresentaram queda em relação a 2020.
Com isso, a participação do atacarejo nas vendas do varejo alimentar brasileiro saltou de 35,4% para 40,1%. “É um formato que deu certo e tudo indica que vai continuar a crescer”, acredita Bruno Furtado, também sócio da McKinsey.
E esse avanço não deve ser tímido. A perspectiva é que, dentro de alguns anos, o atacarejo passe a responder por 50% das vendas do setor alimentar. A avaliação da McKinsey é clara: a forte sensibilidade do consumidor em relação ao quesito preço não deve mudar no futuro próximo.
A pesquisa da consultoria revela que nada menos do que 70% dos consumidores estão em busca de preços melhores e 40% se mostram claramente abertos a comprar itens do segmento econômico. “O varejo terá de ter oferta de produto, e isso também abre a possibilidade para a marca própria”, analisa Roberto Tamaso.
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Fonte: Estadão