Aplicativo de supermercado mexicano quer expandir no País e desbancar concorrência

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Reportagem SA+ -

Empresa vai investir R$ 152 milhões para entrar no Sul e Sudeste e fazer frente a empresas como Cornershop e Rappi, além de plataformas próprias de varejistas

Foto: Divulgação

A startup mexicana Justo quer ampliar os negócios do Brasil e desbancar as rivais latinas no mercado brasileiro. Há sete meses presente no país, a startup, aplicativo de supermercado, embarcou no desafio de disputar espaço com outras empresas do ramo e quer expandir para o interior de São Paulo ainda este ano. Depois de São Paulo, o Justo planeja levar seu supermercado também para outras regiões do Brasil. O investimento de US$ 152 milhões recebido em abril será aplicado na inauguração do app em capitais do Sul e Sudeste, além de aumentar o número de centros de distribuição na capital paulista.

“Estamos entendendo para onde expandir e quando expandir. Temos planos para o Sudeste, Sul e interior de São Paulo. Está na mira para o segundo semestre e começo do ano que vem”, revela Ricardo Martinez cofundador do Justo.

O executivo afirmou ainda que o Brasil sempre esteve nos planos da startup. “A gente tem visto uma aceitação muito interessante do público brasileiro. Já temos um pessoal para levar a empresa para um próximo nível. Nascemos no Méxicoo, mas sempre pensamos na operação no Brasil. Queremos crescer porque a demanda existe”, afirma.

Atualmente, o faturamento da startup vem crescendo cerca de 30% ao mês e a operação já representa 25% a 30% do total.

Ao contrário das concorrentes chilena Cornershop, que funciona com o Uber, e a colombiana Rappi, que se consolidou como uma grande central de delivey, o Justo vai continuar apostando no estoque próprio, diferentes dos “shoppers” em mercados físicos usados pelos rivais.

“O setor é abrangente, mas a gente vê uma enorme oportunidade em fazer o negócio como a gente faz. Temos estoque, armazéns e isso não se vê tanto lá fora. É uma experiência que está sendo valorizada”, aponta o cofundador.

Outra preocupação é a forma de operar no Brasil. “Também tem a diferença das marcas. O México tem muita marca própria. Aqui a gente tem as super conhecidas do público. O portfólio fica mais complexo e, nessa parte de produtos, a gente teve que subir um pouco a barra”, explica.

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Fonte: O Estado de S.Paulo

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