Abastecimento: pode faltar produtos?

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Fernando Salles -

Hoje vamos responder a essa pergunta, bastante recorrente em sondagem realizada por SA Varejo com supermercadistas de todo o Brasil

Os primeiros dias após a população entender que o Brasil não estava imune à pandemia de Covid-19 foram de medo. Correr ao supermercado para abastecer a despensa foi a reação automática de muita gente. Boa parte, por receio de uma eventual escassez de alimentos e outros produtos básicos. Tal comportamento acendeu o sinal de alerta para muitos varejistas, em razão do temor de desabastecimento de produtos. Tanto que essa foi uma das questões mais recorrentes em sondagem realizada por SA Varejo com supermercadistas de todo o Brasil.

Felizmente, as notícias são animadoras. O cenário geral não indica risco de desabastecimento, mesmo nas categorias mais procuradas. Exceção feita a problemas pontuais. O caso mais crítico é o do álcool gel, que segue chegando e acabando rapidamente, no entanto a indústria do setor elevou a produção – e muito –, e a tendência é de que o produto se torne mais fácil de ser encontrado nas próximas semanas.   

Produção de alimentos

O principal receio do público que correu aos supermercados era de não encontrar alimentos a partir de um certo momento. Não se justifica. Mesmo com a demanda aquecida, a produção de carnes bovinas neste ano deve superar em 35% o consumo interno. Dessa forma, está descartado o risco de desabastecimento do produto, garante a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec).

Na cadeia produtiva de frutas, legumes e verduras, o compromisso de que não faltarão hortifrútis nos supermercados foi a ssinado conjuntamente por sete entidades representativas . A garantia de abastecimento tembém é dada pela cadeia de produtos resfriados e frigorificados.

O próprio Ministério da Agricultura, que criou um comitê para monitorar efeitos da pandemia no abastecimento e na produção agropecuária, já declarou, por meio da ministra Tereza Cristina, considerar o cenário tranquilo.

Fornecedores de alimentos de cesta básica, itens de limpeza e artigos de higiene têm relatado a SA Varejo que operam com 100% da capacidade produtiva para suprir o aumento da demanda.

De acordo com a Neogrid, que monitora diariamente a ruptura em mais de 20 mil lojas do varejo brasileiro, o atraso na reposição das gôndolas é o principal motivo para a falta de alguns produtos. O índice de ruptura, que chegou a atingir 12% há 10 dias, está agora em 11,2%. 

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