Raiva coletiva é risco para saúde física e mental

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Reportagem SA+ -

Fora de controle, sentimento também ocasiona danos para empresas. Saiba o que fazer caso esteja acontecendo com você. Uma das dicas é Identificar os eventos desencadeadores do descontrole

Foto:123RF

É da condição humana. Atravessa a vida de qualquer pessoa, tem até um papel regulador na existência, mas a raiva fora do controle, excessiva e coletiva é um risco a tudo – da saúde física e mental de cada um de nós à saúde de instituições.

Não é exagero. Ultimamente a raiva anda tão livre, leve e solta que tem feito um estrago de dar dó e dor. Ela está tão sem medida (mesmo quando justificável), que vem comandando a capacidade de discernimento, ponderação e consenso.

SA Varejo consultou estudos de psicólogos e médicos e encontrou indicadores que podem nos ajudar em tempos cheios de ira e de posturas e atitudes danosas.

A RAIVA É ACIONADA...
quando a pessoa se percebe insegura e vulnerável (por razões objetivas ou não). Para que o medo não tome conta dela, a raiva aparece. É uma proteção contra aquilo que a pessoa teme. Quem não sente ou sentiu raiva da pandemia? E quem não elege ou elegeu culpados? O coronavírus é uma daquelas coisas trágicas que nos tornam caçadores de bodes expiatórios – um povo, uma ideologia, um governo, quem usa máscara, quem não usa, os velhos, os crentes, os cientistas. O jogo do empurra-empurra para aliviar a angústia gera ainda mais angústia. Não se trata de negar a participação dos envolvidos no desenrolar da trama, nem de deixar de refletir sobre isso, mas de adotar postura menos passional e mais pés no chão.

LEMBRE-SE DOS...
momentos em que você foi tomado por uma grande raiva no trabalho, negócios, na vida social, comunitária ou afetiva. Em alguns desses momentos você ficou cego, surdo e mudo de raiva? O que aconteceu depois? Você brigou com o colega ou o vizinho? Tomou alguma decisão precipitada ou errada? Demorou bem mais para encontrar a solução de um problema? Passou a ser evitado por ser visto como uma pessoa difícil?

DÁ PARA CONTROLAR...
mas é preciso ir fundo, sobretudo se os acessos de raiva forem frequentes. Identifique os eventos desencadeadores do descontrole. E duvide da gravidade que você atribui a eles. Esse exercício é difícil, já que tendemos a culpar os outros em vez de enxergar a própria perturbação, porém é indispensável à nossa saúde mental e física. Outro ponto é tomar consciência das reações durante e depois da raiva, como batimentos cardíacos, enrijecimento da mandíbula, insônia, alterações de apetite, dores musculares, de estômago, e de cabeça. Observe também se a raiva é um gatilho para bebida alcoólica ou uso de drogas. E busque atividades que “queimem” essa raiva: dança, caminhadas, corrida, canto, yoga... são muitas opções, até gratuitas.

FAÇA DE TUDO...
para evitar os surtos coletivos. Dê um tempo nas redes sociais quando a ira do seu grupo de interesse estiver bombando. Seja seletivo na escolha das fontes de notícias. As repetições exaustivas do mesmo ponto de vista – a falta de ponderações ou de uma visão ampla dos acontecimentos –, geram mais angústias e, portanto, mais raiva. Proteja-se.

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