Por que o varejo ainda usa pouco o Pix?

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Reportagem SA+ -

Especialista explica o que é necessário para aceitar a nova forma de pagamento em seu estabelecimento comercial

Foto: Divulgação

Balanço do Banco Central de janeiro de 2021 mostra que o Brasil possui pouco mais de 65 milhões de usuários cadastrados no Pix. Deste total, 61 milhões correspondem a pessoas físicas, enquanto apenas 4 milhões são empresas – uma parte delas varejistas.

O descompasso dos dois lados, de acordo com Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks , ocorre porque, ao contrário de bancos e fintechs, os varejistas não preparam seus sistemas de pagamento e de cobranças para receber o pagamento instantâneo. O resultado é o consumidor com aplicativo e internet banking, mas com poucas opções de aplicação nas compras do dia a dia.

Para os supermercadistas interessados em adotar o Pix, Zanini orienta que o primeiro passo é adaptar seus sistemas de recebimento. “O varejista pode usar no software do PDV uma integração de recebimento Pix que vai estar integrado com o banco. Afinal, é uma aplicação que precisa ter a comunicação com a instituição financeira para saber se o pagamento foi recebido e para que se faça a liquidação da operação na frente do caixa. Ou seja, o mercado precisa ter o sistema de PDV integrado com o banco para que ele possa liquidar a operação de Pix”, explica.

 Segurança

A exemplo de tudo que ocorre na era digital, a segurança é um dos fatores que mais preocupa – tanto consumidor quanto empresários – na adoção do Pix. O executivo explica que a segurança do Pix está baseada em dois estágios: entre o participante do Pix e o Banco Central, e ainda a segurança do estabelecimento.

De acordo com o CEO da DINAMO Networks, na relação do consumidor com o banco o sistema é baseado em criptografia e certificação digital. Nesse caso, é importante saber se o banco ou instituição financeira segue as melhores práticas de segurança recomendadas pelo Banco Central, cuja orientação, diz ele, é o uso de criptografia baseada em hardwares, chamados de HSM.

Em relação à segurança estabelecimento, a adoção do QRCode é o jeito mais rápido e mais usado para o pagamento. Neste caso, é importante que seja utilizado um QRCode dinâmico, pois quando o usuário/cliente for pagar e realizar a leitura, ali já constarão todas as informações sobre o pagamento (valor e estabelecimento, por exemplo), bastando ao cliente autorizar. “É possível também usar um QRCode fixo. Neste caso, o cliente vai ler o código do estabelecimento e terá de digitar o valor a ser pago. E nesse caso, precisa ter o cuidado de checar se o valor está correto”, completa Marco Zanini.

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