Oferecer autonomia e opções ao shopper garante mais agilidade no atendimento

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Nathalie Gutierres - redacao@savrejo.com.br -

Formas de pagamento mais modernas, processos de pesagem que aceleram passagem no caixa e uma equipe bem treinada trazem uma experiência melhor e economia de tempo para consumidores e varejistas

 

Tendências nas forma de pagamentos

Quando falamos em meios de pagamento no varejo alimentar, os cartões de bandeira própria sempre estão nas rodas de conversa dos supermercadistas. Mas agora há um recurso complementar para o setor, que vem agregar aos negócios: o Pix. Contudo, falamos aqui de um avanço ao tradicional formato de Pix que já conhecemos.

À medida que esse modo de pagamento avança pelo País, o varejo ganha novas opções para otimizar as formas de receber suas vendas, como as que já vêm sendo trabalhadas pelo Banco Senff .

O Pix Recebedor reduz custos para o supermercadista. “O Pix é muito mais barato para o varejista que o cartão de débito e cai instantaneamente na conta do lojista, considerando que as transações no débito são recebidas no dia útil seguinte. Há ainda melhora no fluxo de caixa da operação e no centro de custo”, detalha o executivo.

“O Banco Senff está homologado pelo Banco Central para oferecer aos varejistas recursos como o Pix Recebedor. Trata-se de um QR Code gerado no PDV para que o cliente digitalize e faça o pagamento.

A grande diferença do Pix Recebedor para o Pix comum é que o estabelecimento tem a confirmação no instante em que o pagamento foi feito, sem que o cliente tenha que apresentar o comprovante, tudo de maneira autônoma e tecnológica”, explica Marco Senff, diretor comercial do Banco Senff.

Junto com o Pix recebedor, há outras funcionalidades, como o Pix Troco e o Pix Saque, que são maneiras de o varejista fazer o cash out da loja em dinheiro sem o uso do transporte de valores.

“Por exemplo, o cliente vai ao supermercado e gasta R$ 45, mas quer dinheiro em espécie. Então ele faz o pagamento de R$ 100 em Pix e o operador de checkout faz a devolução de R$ 55 em dinheiro. Com isso, é resolvida a dor do varejista de ter o dinheiro vivo na loja, que significa custo”, discorre Senff.

Já o Pix Saque funciona como o Pix Troco, só que sem a compra. O cliente vai ao checkout, transfere o valor para a loja e retira a quantia em dinheiro. Ou seja, o valor sai da conta da pessoa física, vai direto para a conta do estabelecimento, e o valor em espécie sai do supermercado.

Treinamento da equipe

Manter toda a equipe da loja treinada, do mais novo contratado ao mais antigo de casa, e alinhada a toda a estratégia do negócio e à cultura da empresa requer muitos esforços do varejista. Mas a boa notícia é que a tecnologia é também uma aliada nessa questão, como mostra a Niduu .

Niduu, segundo o cofundador Junior Mateus, a solução atua por meio de três pilares. São eles: microlearning, que consiste na quebra dos conteúdos em pílulas, para facilitar a absorção do conhecimento pelos colaboradores; a gamificação, que consiste no uso de elementos de jogos dentro das atividades, para aumentar o engajamento do time e fazer com que os conteúdos sejam passados de uma maneira mais leve; e o Mobile Learning, que é a possibilidade de acessar o conteúdo por meio do celular, com uma experiência fluida e intuitiva.

“A solução foi criada para engajar e fazer com que pessoas da operação conseguissem se desenvolver a qualquer hora e lugar. Além disso, é possível fazer a mensuração dos resultados dos cursos por meio dos nossos relatórios, que mostram todas as taxas de aprendizagem, gaps de conhecimento e oferecem informações para o RH fazer a gestão da aprendizagem”, explica Mateus.

A ferramenta dispensa a retirada do time dos postos de trabalho por longos períodos. “Estamos também aprimorando nosso produto de maneira contínua e, em breve, será possível configurar treinamentos fixos, que irão automatizar o trabalho manual do RH e dar mais tempo para os gestores e analistas focarem realmente na parte mais estratégica do negócio”, afirma o cofundador da NIduu.

O varejo pode treinar todos os colaboradores ao mesmo tempo por uma fração do custo e do tempo que gastaria se fizesse o treinamento no modelo tradicional, com instrutor, sala, esforço logístico e dividindo os funcionários em turmas de aproximadamente 30 pessoas.

“Pensando especificamente na realidade dos supermercadistas, há impacto na velocidade das informações passadas para os colaboradores. Por exemplo, capacitamos no uso do Pix cerca de 9 mil colaboradores de frente de caixa, em mais de 90 lojas diferentes, em apenas 10 dias, para que estivessem aptos a aceitar essa forma de pagamento no período do Natal, um dos mais agitados para o varejo de alimentos”, exemplifica Mateus.

Um dos clientes é a rede paulista Barbosa Supermercados , que tinha o desafio de treinar mais de 4 mil colaboradores distribuídos em 30 lojas sem deslocá-los de suas unidades de trabalho. A ideia era substituir a demanda no formato presencial, o que levaria 10 meses.

Por meio do aplicativo Niduu, foram disponibilizados os treinamentos para os colaboradores por um período de três meses, focados em conteúdos relacionados a atendimento, treinamentos comportamentais e conteúdos técnicos do SAP, elaborados pela própria varejista. O resultado foi 70% de queda no tempo de duração do treinamento dos 1.077 colaboradores que foram capacitados.

 FLV sem erros

Com a infinidade de itens de hortifrútis disponíveis no mercado, uma coisa é certa: confusões não faltam tanto para o shopper na loja quanto para os operadores de checkout identificarem se uma pera é Williams ou portuguesa, se a ameixa é nacional ou importada ou se a goiaba é branca ou vermelha.

Uma novidade acaba de aterrissar em solo brasileiro para ajudar o supermercadista a resolver tais problemas e, consequentemente, deixar o estoque em ordem, diminuindo as filas nos checkouts é a solução da Laurenti traz ao País a partir de uma parceria com a empresa israelense Edgify. Baseada em inteligência artificial, funciona inteiramente nos self-checkouts, balanças e pontos de venda.

Os hortifrútis são reconhecidos de forma automática, sem intervenção humana. Luis Laurenti, CEO da empresa, explica que, dependendo do formato de loja, o próprio cliente tem que identificar o hortifrúti escolhido para gerar o preço, o que é uma grande dificuldade.

“O mesmo ocorre com os operadores de checkout: é difícil que eles memorizem os códigos de todos os itens. Então, se na hora de inserir o código há um erro de digitação, se o operador observa que tem uma fila grande, ele acaba deixando assim mesmo. A partir da tecnologia, é possível fazer a pesagem nos diversos pontos da loja, retaguarda, na ilha da seção, no caixa, entre outros”, detalha Laurenti.

O CEO explica que, a partir da imagem da fruta, do legume ou da verdura, o software de inteligência artificial permite identificar com precisão qual é o item. “A própria câmera do equipamento (como no selfcheckout ou na balança) identifica e já mostra o tipo de produto. A ferramenta pode indicar 90% de certeza e ficar, por exemplo, entre dois tipos de maçã, porém aí o operador ou o cliente já tem menos chances de errar”, explica Laurenti.

Ele conta que é possível configurar o software com determinados percentuais de certeza para casos de dúvida. As vantagens passam também por redução do tempo de identificação do item de FLV escolhido, maior precisão na identificação dos produtos e agilidade no processo. Além disso, há diminuição nas perdas por conta de classificação errada, reduzindo ainda impactos na retaguarda, como problemas fiscais e de estoque.

Segundo a Laurenti, a empresa vem se especializando em tecnologias, principalmente para a frente de caixa. A companhia iniciou com os selfcheckouts, que estão se espalhando por diversas lojas. A empresa também vem participando como expositora na NRF (principal feira mundial de varejo que ocorre todo janeiro em Nova York, nos EUA), e foi lá que conheceu a empresa israelense especializada em reconhecimento por imagem.

Potencialização nas estratégias promocionais

oluções que permitem que estratégias promocionais sejam lançadas na metade do tempo

Operações conectadas e processos centralizados

Maior controle de processos e dados reduz tempo e recursos

Como varejistas podem otimizar os recursos e potencializar as oportunidades de lucro?

Matéria publicada originalmente na revista SA Varejo de maio/2022

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