Novo CEO avalia as armas do GPA para concorrer com redes regionais do varejo alimentar

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Tatiane Pamboukian -

Marcelo Pimentel analisou os pontos em que a companhia se destaca em relação a esses competidores


Em teleconferência de resultados do 1º trimestre, realizada em 05/05, o novo CEO do GPA , Marcelo Pimentel, avaliou os principais diferenciais da companhia para concorrer com as redes regionais do varejo alimentar, segmento que acumula crescimentos acima do mercado a cada ano. “Focamos em categorias de consumo recorrente, como FLV, açougue e padaria, além de perecíveis especiais - entre eles queijos, e vinhos, já que temos nelas uma fortaleza e continuamos nos diferenciando tanto na loja física como online”, afirmou. 

Para o executivo, outro importante destaque se refere à dinâmica de multicanalidade, pois mais de 40% de toda compra online é no modelo ‘Compre e Retire’, momento em que trabalham muito para gerar fidelização e criar impulso de compra. “Temos ferramentas que estão se mostrando como diferenciais competitivos em relação à concorrência regional e os players digitais”, reforça.

Pimentel ressaltou ainda a força de suas marcas próprias, especialmente com a Taeq, marca premium que traz o conceito de saudabilidade, além de terem o maior ‘Programa de Fidelidade’, que está sendo revisto para melhorias. Em relação aos desafios da companhia nesta nova fase, o CEO afirma que, entre as iniciativas a serem implementadas, está um ajuste ainda maior do sortimento e da malha logística para conseguir ter uma fluidez de abastecimento, evitando rupturas e ganhado crescimento consistente de venda. 

A prioridade em um primeiro momento são as lojas mais rentáveis do grupo para garantir que elas continuem avançando. O segundo caminho é a multicanalidade, que avançou 44%, principalmente com parcerias como iFood e Mercado Livre, as quais têm demonstrado um potencial enorme. O grupo observa uma oportunidade de 40% a 50% de novos clientes entrando por esses canais

“Queremos ainda reforçar o que é e deveria ser a força do Pão de Açúcar como um supermercado com sortimento premium e qualificado, que não só traz um tíquete médio mais alto, mas também uma margem mais saudável. Estamos vendo uma retomada positiva de clientes e focando em tirarmos proveito o quanto antes disso. Porém, não queremos crescimento por crescimento, e sim avançar de forma sustentável, com dois dígitos, de 15 a 17%”, revela o executivo. Segundo ele, a companhia espera resultado neste segundo trimestre à medida que convertem as lojas Extra em Pão de Açúcar. 

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