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(6 Avaliações)Reportagem SA+ - 05/11/2020
Pessoas continuarão a fazer esse trabalho na gigante varejista
Durou pouco a empolgação do Walmart com a possibilidade de utilizar robôs na área de vendas das lojas para escanear itens nas gôndolas, conferir a marcação de preços e ajudar na reposição de mercadorias. No início do ano, a gigante varejista havia encomendado à Bossa Nova Robotics Inc. 650 desses equipamentos autônomos de 1,80m de altura e 15 câmeras cada com capacidade para examinar corredores e prateleiras. De acordo com o The Wall Street Journal, o contrato acaba de ser rompido.
Na prática, cerca de 500 robôs como esse da foto chegaram a ser colocados, em algum momento, em 4.700 lojas do Walmart. No entanto, a avaliação é de que não houve benefício capaz de justificar a troca de pessoas pelos robôs nas atividades relacionadas a garantir a presença de produtos nas gôndolas. De acordo com a publicação, a rede varejista criou maneiras mais simples e econômicas de gerenciar as mercadorias em suas prateleiras com a ajuda de seus funcionários, em vez das máquinas. Outro fator de peso, ainda de acordo com a imprensa norte-americana, é que John Furner, presidente do Walmart nos EUA, estaria preocupado com as reações dos consumidores aos robôs nas lojas.
O pesadelo da ruptura
Em recente entrevista à emissora de televisão CNBC, Doug McMillon, CEO global do Walmart, reconheceu que faltas esporádicas de produtos continuam a ser um problema importante. O executivo chegou a afirmar que se pudesse mudar algo nos negócios do Walmart, optaria por "um nível de estoque ainda maior". Claro que fatores financeiros inviabilizam em larga escala essa possibilidade.
Fonte: CNBC