Reajuste nos fretes dos Correios preocupa varejo online

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Reportagem SA+ -

Empresas como Carrefour e Via Varejo tentaram negociar um aumento mais brando, porém não obtiveram sucesso. Indicador de qualidade está em discussão

As novas tarifas dos Correios estão em vigor desde ontem (6/3), com aumento médio é de 8,03% para serviços como Sedex e cargas expressas. Segundo cálculos da FecomercioSP, a medida ocasionará despesas adicionais em torno de R$ 150 milhões para varejistas com atuação no segmento de e-commerce.

Desde quando foi anunciado, o reajuste preocupa as empresas, que se queixam da decisão dos Correios de elevar seus preços bem acima da inflação medida pelo IPCA, de 3,75% em 2018. "As projeções de custos nos orçamentos deste ano têm como referência o IPCA. Esse reajuste dos Correios é mais que o dobro", argumenta Pedro Guasti, presidente do conselho de comércio eletrônico da FecomercioSP. De acordo com os Correios, o reajuste médio ficou próximo da variação anual do IGP-M, que foi de 7,54%.

Grandes varejistas como Carrefour e Via Varejo tentaram negociar um reajuste menor com os Correios, mas não obtiveram sucesso. Posteriormente, um grupo de companhias com forte atuação no e-commerce, que reuniu também Magazine Luiza, Amazon, Mercado Livre, B2W e Netshoes, fez proposta de criação de um indicador de qualidade relacionado ao pagamento, segundo o qual se houver atraso na entrega e o índice ficar abaixo do limite, as empresas varejistas terão desconto. Os Correios pediram prazo de 90 dias para dar uma resposta.

Na avaliação da FecomercioSP, os maiores prejudicados com o aumento nos preços dos fretes serão empresas que vendem pela internet grandes volumes de roupas, perfumes, acessórios e cosméticos em geral. Historicamente, sempre que os Correios adotam preços mais elevados, as empresas privadas de entrega reajustam suas tarifas na sequência.

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Fonte: Valor Econômico

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