Pesquisa desmascara profissionais bons de marketing pessoal mas pouco produtivos

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Reportagem SA+ -

Promover quem tem esse perfil passa mensagem, aos demais colaboradores, que não vale a pena trabalhar em equipe

Ele aparece em muitas empresas, sempre valorizando seu próprio trabalho e fazendo parecer estar ocupado com projetos que ninguém vê sair do papel. Em geral, o funcionário marqueteiro é querido por todos, sobretudo pelas lideranças, de quem estrategicamente se aproxima. Não que seja ruim estabelecer networking e se relacionar bem com colegas. O problema é quando essas iniciativas escondem a falta de produtividade.

A britânica  Hult International Business School pesquisou 28 mil locais de trabalho no Reino Unido para entender como anda o engajamento em equipes dos funcionários de sete setores. Uma das principais constatações foi a presença de um terceiro grupo, que não se enquadra entre os profissionais engajados e nem entre aqueles sem engajamento, por isso foram denominados como "pseudo-engajados".

São profissionais que se dizem altamente comprometidos com a empresa, no entanto apresentam níveis baixos de produtividade e trabalho em equipe, o que é uma grande contradição. Eles são presença certa em muitas reuniões, ocasiões nas quais costumam falar maravilhas do próprio trabalho. Na prática, porém, os pesquisadores tiveram grande dificuldade para descobir algo bom como resultado do trabalho dessas pessoas. 

 Na verdade, eles são os "marqueteiros", ou seja, fazem muito bem o jogo corporativo, no entanto seu desempenho revela que não oferecem nada de especial à companhia, ou mesmo são, de fato, incompetentes. Pior: atrapalham os demais integrantes das equipes, principalmente quando são valorizados pelas lideranças.

E, por incrível que pareça, os marqueteiros estão mais propensos a receber aumentos de salário, promoções e bônus. Segundo a pesquisa, eles se dão bem porque focam no alto escalão da companhia. Em outras palavras, se vendem bem para as pessoas certas, que erram ao não perceber que, na verdade, aquele funcionário produz bem pouco.

É importante às empresas ficar atentas para não cometer esse tipo de injustiça. Afinal, ter por perto um colaborador que não passa de um marqueteiro significa reduzir a confiança e a coesão da equipe, além de incentivar um ambiente de desunião e pouco apoio mútuo.

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Fonte: Época Negócios

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