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(3 Avaliações)Reportagem SA+ - 28/01/2020
Cervejaria também deixa claro que formato de distribuição dos produtos não sofreu alterações
No entendimento da Heineken, o processo movido pela Coca-Cola não ameaça a aquisição da Brasil Kirin, realizada em 2017 pela cervejaria holandesa.
Reportagem publicada há quatro dias pelo jornal Valor Econômico , e repercutida por SA Varejo , informou que a empresa de refrigerantes e seus distribuidores no Brasil ingressaram petição na Justiça solicitando, entre outros pontos, a anulação da compra.
Segundo a agência Reuters, a cervejaria tomou conhecimento do processo por fontes públicas, no entanto avaliou que a ação não tem por objetivo anular a aquisição da Brasil Kirin. Desde que o negócio foi efetuado, as duas gigantes do setor de bebidas travam batalha relacionada à distribuição de produtos. A intenção da Heineken era desfazer o acordo de distribuição assinado em 2002 com o sistema da Coca-Cola, passando a utilizar somente a rede da Brasil Kirin (herdada da Schincariol). No entanto, o tribunal arbitral do Rio de Janeiro obrigou a Heineken Brasil a manter a Coca-Cola como distribuidora de seus produtos até abril de 2022 .
Uma das reinvindicações incluídas pela Coca-Cola na petição à Justiça é de fazer valer a interpretação de que todo o portfólio de bebidas alcoólicas da Heineken deve ser distribuído pelo sistema Coca-Cola, ao contrário do que acontece atualmente, com a cervejaria holandesa utilizando a rede da Brasil Kirin para distribuir marcas adquiridas da empresa japonesa, a exemplo de Baden Baden, Devassa, Eisenbahn, Glacial e Schin.
A Heineken informou que o processo não altera em nada suas operações no Brasil, inclusive a distribuição de marcas como Heineken e Amstel pela rede da Coca-Cola.
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Fonte: Exame