"O difícil não é vender. O difícil é ganhar"

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Redação SA Varejo - redacao@savarejo.com.br -

Na VarejoTech Conference 2018, presidente do Magazine Luiza defendeu que empresas brasileiras busquem inovação e explicou novos projetos, como a entrega por meio de micro transportadoras

Foi com essa frase que Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza, fundamentou sua apresentação ontem no VarejoTech Conference 2018, realizado pela StartSe , em São Paulo.

Lembrando que inovação não é monopólio do Vale do Silício ou da China, Trajano defendeu que as empresas brasileiras têm o direito e as condições de inovar e explicou o porquê.
 
Com a autoridade de quem lidera uma empresa que faturou 16 bilhões de reais no ano passado e realiza 35% dessas vendas no e-commerce, Trajano comentou que é possível encontrar saídas para o negócio, mesmo dentro de um cenário desfavorável, como o do Brasil, com impostos e custo de dinheiro elevados, estradas péssimas e baixa qualidade dos serviços de entrega.
 
Para conquistar crescimento nos dois canais de vendas – lojas físicas e ecommerce – Trajano integrou ambos e fez com que um alavancasse o outro. 

O executivo também encontrou seu próprio jeito de ganhar eficiência nas entregas. Para não depender dos serviços dos Correios, a empresa passou a trabalhar com microtransportadoras que atuam com exclusividade para o Magazine Luiza. Elas se abastecem nas lojas mais próximas, o que garante entrega rápida e um custo viável. "Ainda estamos evoluindo nesse modelo, mas o objetivo é reduzir o prazo de entrega para dois dias", afirmou. 
 
Não é à toa que, em junho, apesar da greve dos caminhoneiros, as lojas físicas cresceram 27% em vendas 27%, e o e-commerce da varejista avançou 26%.
 
"A loja física também é um grande diferencial. Onde tenho lojas, o e-commerce é maior", disse. "E se tenho hoje 11 milhões de clientes ativos é porque muito deles foram conquistados pelas vendas online", acrescenta.
 
Trajano explicou, contudo, que as lojas também estão entrando num profundo processo de digitalização. As 890 unidades têm autonomia para comprar marketing digital e, muitas delas, superam as iniciativas da matriz. As lojas recebem um cartão pré-pago para fazer suas ações e impulsionar vídeos e publicações.
 
 Já os 11 mil vendedores da empresa atuam integrados com a internet. Se o consumidor consultou o site sobre um produto antes de chegar na loja, isso aparece para o vendedor em seu tablet, o que permite uma venda mais assertiva. 
 
Para Trajano, a escolha não deve ser de vendas off ou online, mas das duas plataformas juntas. E o importante é "usar a tecnologia para ampliar as potencialidades humanas".

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