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(3 Avaliações)Sheila Hissa - 20/04/2020
Para Felipe Buttignon, sócio-proprietário da rede Palomax, compradores ganharam mais tempo para focar suas atividades na gestão de categorias e de compras
“Apesar de lamentável, a Covid-19 deixará legados positivos. Um deles é a comunicação online entre nossos compradores e os vendedores da indústria", acredita Felipe Buttignon, sócio-proprietário da rede Palomax , 6 lojas, no interior de São Paulo.
"Percebemos que a transação não só é possível, como funciona e torna tudo mais eficiente. Eu não sei bem como vamos tratar as visitações semanais ou mensais dos fornecedores quando tudo isso passar, mas sei que o contato online mostrou que nossos compradores ganharam mais tempo para focar suas atividades na gestão de categorias e de compras", relata o varejista.
A rede Palomax também descobriu que é possível implementar projetos de forma bem mais rápida. "Tínhamos e-commerce na cidade de Araraquara e pretendíamos estender o serviço para as lojas de Matão daqui seis meses. Com a pandemia, tivemos de virar a chave rapidamente e isso foi fundamental para nossas vendas", destaca Felipe Buttignon. "E-commerce, televendas e vendas por WhatsApp, que representavam 2% a 3% das vendas, hoje representam 10% a 11%. Embora as unidades estejam no interior, onde a mobilidade é mais fácil, estamos confiantes de ter conquistado clientes para esse canal. O consumidor precisou se adaptar e viu que é tranquilo e muito cômodo receber o pedido em casa. Creio que o trauma gerado pelo medo de contaminação deverá se estender por um longo período e mudar o comportamento de compras”, analisa o sócio-proprietário.
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