Dois credores pedem falência da Cervejaria Backer

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Reportagem SA+ -

Fábrica está interditada há dois meses, desde que foi identificada presença de substância tóxica em lotes da marca Belorizontina

Dois fundos de investimento entraram na Justiça de Minas Gerais para pedir a falência da Cervejaria Backer, interditada desde que foi identificada presença de dietilenoglicol em diversos lotes da marca Belorizontina, fator que pode estar associado a nove mortes de consumidores com sintomas típicos de ingestão da substância tóxica. A empresa nega ter adquirido o dietilenoglicol.

Um dos credores, o fundo de investimentos Intercapital alega ter R$ 356.198,41 para receber da Backer. A outra ação com pedido de falência foi movida pelo fundo Interbank, que afirma ter R$ 52.561,46 para receber. A cervejaria havia recorrido, nos últimos dois anos, a crédito no mercado financeiro para ampliar sua capacidade de produção.

A fábrica da Backer, localizada na capital mineira, está fechada pelas autoridades há mais de dois meses. Desde então, a cervejaria demitiu funcionários e vem tentando renegociar dívidas. Sobre os pedidos de falência, a empresa emitiu a seguinte nota:

“Nesse momento, a prioridade da Backer é custear o tratamento médico dos clientes e amparar suas famílias. Imediatamente após o desbloqueio parcial dos bens pelo Tribunal de Justiça, ocorrido na última sexta-feira, a Backer iniciou as tratativas com os advogados dos clientes para efetivar o atendimento às suas necessidades. Todos os demais compromissos da empresa estão em segundo plano neste momento”.

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Fonte: Valor Econômico

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