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(0 Avaliações)Alessandra Morita - alessandra.morita@savarejo.com.br - 11/09/2020
SA Varejo traz iniciativas adotadas por companhias como GPA e Unilever
Investir no desenvolvimento das pessoas é a melhor maneira para fazer com que permaneçam na companhia. Mas, para isso, os programas devem se adaptar a uma nova realidade. De um lado, precisam oferecer maior experimentação aos mais jovens. De outro, os colaboradores passam a ser os grandes responsáveis pela própria carreira.
Uma forma de retenção é disponibilizar plataformas de conteúdos para a pessoa selecionar os temas que serão mais úteis para sua carreira
Veja o que você pode fazer para reter seu time:
- Alinhado a novos tempos, em apenas 15 dias, o GPA lançou o Universidade em Casa, programa online que tem, entre outros objetivos, o de ajudar os colaboradores a trabalhar em home office, a fazer melhor uso das redes sociais e a organizar tarefas – só para citar alguns exemplos. A ideia é ter conteúdos objetivos e também fazer o link com outros mais extensos e detalhados
- Para Maria Schneider, diretora de RH do GPA , que foi uma das participantes de uma live da SA Varejo , um aspecto cada vez mais importante dos treinamentos é a “autoinscrição”. Para isso, os conteúdos ficam à disposição do colaborador, num formato streaming – estilo Netflix. “A ideia é a pessoa escolher aqueles que mais lhe interessam. Nosso objetivo é que ela participe, pois não adianta obrigar alguém a fazer determinado treinamento se não está alinhado com o seu objetivo de desenvolvimento”, avalia a executiva. Ela ressalta que a companhia trabalha dessa maneira há dois anos com bons resultados. Se a pessoa quer ser líder, por exemplo, pode assistir aos conteúdos voltados a esse tema com o intuito de já ir se preparando
- A autoinscrição, acredita Maria, é uma forma de o colaborador se responsabilizar pelo desenvolvimento da sua carreira. “Ele precisa saber o que quer. A ideia é não esperar que o gestor diga ‘agora você faz isso ou aquilo’. Por outro lado, os colaboradores precisam ter maior autonomia, pois ainda existem líderes que controlam horário, tarefas, etc.”, comenta
- Para Joanita Karoleski, diretora de Steering Committee do programa “Fazer o Bem Faz Bem” da JBS , o treinamento não tradicional pode ser um bom incentivo. “Eu, por exemplo, adoraria caminhar ouvindo o áudio de alguém contando sua experiência em determinado assunto”, diz a executiva, lembrando que é possível utilizar a tecnologia para se montar um menu próprio de temas
- Já a Unilever , como forma de retenção, conta com um programa que permite aos colaboradores passar 30% do seu tempo em uma área de sua escolha, diferente da em que atua. “Essa geração de jovens é sobre experimentar e evoluir”, explica Julio Campos, VP de vendas. Dessa forma, se o colaborador está em vendas, mas gosta de marketing, pode desenvolver um projeto nas horas dedicadas a esse setor
- Ainda alinhada ao comportamento dos millennials, a Unilever mantém um programa em que o funcionário que decidir passar um período sabático fora do País é recebido na empresa ao retornar ao Brasil, desde que seja de interesse da companhia e dele
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