Carrefour Brasil tomou 240 decisões em apenas 15 dias

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Reportagem SA+ -

Empresa registrou mudanças no perfil de compra em cada formato

Congelamento de preços. Contratação de centenas de funcionários a toque de caixa. Medidas sanitárias para proteger clientes e funcionários. Essas foram algumas das 240 decisões tomadas e implementadas pelo Carrefour Brasil em apenas 15 dias para se adaptar ao crescimento da demanda em razão da proliferação do novo Coronavírus.

“Antecipamos algumas ações porque já tínhamos experiência com essa epidemia na Europa, onde começou algumas semanas antes, e agora já estamos até compartilhando iniciativas do Brasil com a França”, afirmou o diretor presidente Noël Prioux, em entrevista à agência Reuters .

Negociação com fornecedores

Uma das definições foi ampliar as negociações com fornecedores, no intuito de evitar falta de produtos e aumentos de preço. Prioux lamenta que alguns produtores tenham elevado valores e conta que uma solução foi aportar volumes de mercadorias para, em troca, os fornecedores não reajustarem seus preços. Cerca de 200 itens de marca própria, por exemplo, não sofrerão elevações até 3 de junho.

Vendas por formato

Diante do novo comportamento adotado pelo público nessa fase, as lojas de super, hipermercado e do formato de proximidade registraram maior quantidade produtos na cesta de cada cliente. Essas compras maiores foram geradas pela intenção de reduzir a frequência de visitas, em razão da necessidade de isolamento social.

Já nas lojas do Atacadão, bandeira de cash & carry do Carrefour Brasil, observou-se uma nova distribuição nas vendas entre o público que não é consumidor final. De acordo com o executivo, as compras feitas por mercadinhos, padarias e outros pequenos empreendimentos que seguiram atuando – mesmo que somente por delivery – compensaram o impacto do fechamento de bares e restaurantes. 

Salto no e-commerce

As vendas online do Carrefour Brasil mais do que triplicaram no último mês e a frequência de pedidos por parte de cada cliente tem sido alta. Noël Prioux relata que o principal aumento em venda e na repetição de compras ocorreu em São Paulo, no entanto reconheceu que ainda não é possível saber se a forte demanda será mantida no futuro. 

Apesar de estar vendendo volumes maiores, o Carrefour acredita que a margem não sofrerá alterações, uma vez que a companhia teve de investir em mudanças que geraram custos adicionais. 

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Fonte: Exame

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