Caminhoneiros podem fazer nova greve em janeiro

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Reportagem SA+ -

Representantes da categoria alegam que frete mínimo não está sendo respeitado

Após paralisarem o Brasil em maio deste ano, os caminhoneiros podem realizar nova greve no dia 22 de janeiro de 2019, dois dias depois da data prevista para a revisão da tabela do frete mínimo. A principal queixa da categoria é de que, na prática, a maioria do mercado ainda não começou a adotar o valor mínimo para o frete.

Em novembro, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) determinou que contratantes que fecharem serviço abaixo do piso deverão pagar multa equivalente a duas vezes a diferença entre o preço pago e o valor mínimo determinado em tabela. Conforme ficou definido, as multas terão sempre o valor mínimo de R$ 550 e o teto de R$ 10,5 mil

No entanto, lideranças dos caminhoneiros alegam que a ANTT não tem realizado corretamente a fiscalização e que quem burla a legislação está recebendo, no máximo, uma notificação, sem aplicação de multa.

“Neste fim de ano, estamos tendo de escolher se pagamos a manutenção dos caminhões ou colocamos a comida dentro de casa”, afirma Bruno Tagliari, do Comando Nacional dos Transportes (CNT) do Rio Grande do Sul. A CNT estima que haja, neste momento, cerca de 300 mil caminhões parados no País por falta de carga.

Em nota, a ANTT afirmou desconhecer o suposto aviso de greve. A entidade disse também que "mantém constante diálogo com a categoria dos caminhoneiros e demais entidades envolvidas nesta questão”.

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Fonte: Estadão

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