Agências de promotores esperam novo pico de vendas no início de abril

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Fernando Salles -

Avaliação é de que público de menor poder aquisitivo não estava preparado para elevar gastos em meados de março e deverá abastecer a despensa após próximo dia de pagamento

Após lotar os supermercados nos primeiros dias de proliferação exponencial da Covid-19 no Brasil, o consumidor desacelerou um pouco o ritmo de compras nos últimos dias. No entanto, uma nova corrida aos supermercados pode ocorrer no início de abril, a partir do momento em que os salários caírem na conta de boa parte da população.

Essa é a expectativa da Allis , empresa especializada em field marketing cujos serviços de trade incluem disponibilização de mão de obra para atuar nos pontos de venda pela indústria e pelo varejo. Wagner Gutierrez, CEO da Allis e André Romero, diretor da divisão Allis Comunicação, explicaram em entrevista a SA Varejo que nem todos os shoppers tiveram condição financeira de correr às compras a partir da terceira semana de março. Principalmente o público de menor poder aquisitivo deve reforçar a despensa a partir do dia 5/4, quando os salários começam a cai na conta.

O trabalho dos promotores tem sido fundamental em um momento em que a agilidade na reposição das gôndolas faz toda a diferença. Apenas para um de seus clientes, o GPA, a Allis recrutou 1.500 profissionais em apenas uma semana.

Com cerca de 4 mil profissionais em campo, a Pop Trade conta com aproximadamente 20 clientes ativos, com 95% dos quais mantém contratos fixos regulares. Com apoio da tecnologia, a empresa consegue flexibilizar roteiros e fazer adaptações rapidamente. Fabricio Massa, diretor comercial, exemplifica com uma alteração realizada prontamente no atendimento a uma grande indústria de bens de consumo. Assim que ficou claro que havia demanda maior nos supermercados do que nas drogarias, uma parte dos promotores do canal farma foi deslocada para atendimento ao varejo alimentar.

De um modo geral, as empresas que disponibilizam promotores seguem operando com a quantidade total de profissionais, tendo apenas substituído temporariamente os colaboradores com mais de 60 anos ou doenças prévias, que entraram em licença remunerada.

Com atuação em 55 países, a Smollan iTrade conta com um comitê de crise internacional. O CEO Stênio Souza conta que a experiência de nações onde a pandemia chegou há mais tempo, como a China, tem sido utilizada para reforçar a segurança das equipes. Além da busca por EPIs (equipamentos de proteção individuais), a lista de boas práticas inclui minimizar contato direto com consumidores, estabelecer jornadas flexíveis com reposição em momentos que a loja está mais vazia ou até mesmo fechada, além de aproveitar o mesmo profissional no ponto de venda para atender diferentes marcas, minimizando deslocamentos. Em torno de 70% dos promotores da Smollan iTrade atuam no varejo alimentar neste momento.

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