Lucro da maior varejista regional do País cresce 113%

Empresa deu um salto nos resultados na comparação entre 2019 e 2020

Foto: Divulgação

O Grupo Mateus melhorou ainda mais seu desempenho depois de ter aberto capital no ano passado. Segundo resultado divulgado ontem (25/03), a empresa elevou em 45% a receita bruta, totalizando R$ 14,4 bilhões – se consolidando como a maior varejista regional do País. O avanço foi puxado pela expansão. No ano passado, foram inauguradas 39 lojas, sendo 10 de varejo alimentar, 10 de atacarejo e 19 de Eletros, totalizando 169 unidades. O alimentar tem hoje 49 lojas e o atacarejo, 33.

A companhia também aumentou em 77% o Ebtida Ajustado (atingindo R$ 1 bilhão) e elevou em 113% o lucro líquido ajustado (contabilizando R$ 776 milhões).

Com vários negócios, como operação de eletros e de armazém (todos em crescimento), os destaques ficaram com o e-commerce alimentar, cuja receita bruta avançou 222%, além do atacarejo que teve aumento de 65%. A operação de varejo de vizinhança também foi bem: alta de 27%. 

O boom do e-commerce se deveu não só às novas necessidades do consumidor, mas aos investimentos em transformação digital iniciados em 2017. Hoje, a empresa tem serviços integrados do e-commerce, carteira digital, CRM, cash back e aportes financeiros.

No ano passado, o Mateus registrou ainda forte geração de caixa operacional, de R$ 944 milhões, que representou um crescimento de 51% em relação a 2019. Novas rotas de expansão também foram constituídas e adensadas, com lojas sendo inauguradas em pontos que otimizavam a logística. O faturamento/por rota foi de R$ 858 milhões ante R$ 600 milhões de 2019. Neste ano, o grupo espera elevar o indicador para R$ 1,5 bilhão.

A logística de retaguarda foi contemplada com um novo CD no Pará e a expansão de outro no Maranhão, além de duas novas unidades para distribuição de hortifrútis (nos mesmos Estados), o que permitiu uma economia em frete de R$ 4,4 milhões.

Os avanços também foram respaldados, segundo o relatório divulgado, por práticas de ESG: 85% das operações com energia limpa, 40% de mulheres na posição de liderança e melhorias no padrão de governança, o que elevou o rating no mercado financeiro para AA.

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