Conheça ações práticas sociais e ambientais de grandes empresas

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Alessandra Morita – alessandra.morita@savarejo.com.br -

GPA, Carrefour, Marfrig, P&G e BRF são exemplos de companhias que entenderam seu papel no desenvolvimento da sociedade, o que tem refletido em seus negócios e no relacionamento com os clientes

Novas formas de fazer negócio se tornam realidade em grandes empresas, inclusive de varejo e indústria. Confira alguns exemplos:

 

 

GPA

Incentivo e fomento à pequena produção sustentável: nessa linha, há vários projetos, como o do Conexsus (Instituto Conexões Sustentáveis). Nele, o GPA dá suporte ao Fundo Emergencial Conexsus, voltado à concessão de crédito para pequenos produtores e extrativistas, impactados pela crise do novo coronavírus

Caras do Brasil: consiste na venda de produtos típicos das cinco regiões do País e visa incentivar a produção local. O programa já existe há 20 anos. Por meio dele, a companhia se conecta a empresas e cadeias produtivas em áreas de conservação na Amazônia. “Com ele, geramos valor para os povos indígenas e populações que vivem da floresta. Também viabilizamos negócios com garantia de origem, rastreabilidade, transparência e promovemos um comércio ético”, afirma Susy Yoshimura, diretora de sustentabilidade do GPA

Venda de ovos de galinhas livres de gaiolas: a ideia é alcançar 100% de comercialização desses produtos até 2025 em suas marcas exclusivas. Para isso, a companhia intensificou a divulgação, reforçou o abastecimento em loja e tem trabalhado com os fornecedores para desenvolver a cadeia. “Temos atuado, setorialmente, com o poder público, para esse processo produtivo ter um padrão definido no País. Aumentamos o abastecimento dos ovos de galinhas livres de gaiolas nas lojas Extra e Pão de Açúcar de 96,1% para 98,2% em 2019”, diz Susy.

 

CARREFOUR

Profissionalização de produtores: o Carrefour mantém um projeto com 450 produtores de bezerros do norte de Mato Grosso. “Ajudamos a olhar a questão da produtividade por hectare, utilizando nos pastos, por exemplo, sementes adequadas a cada época do ano”, explica Lúcio Vicente, head de sustentabilidade do Carrefour

Produção agrícola: a ideia é incentivar a agricultura de alimentos orgânicos, ampliando a oferta e permitindo maior acesso a esses produtos pelos consumidores

Combate ao desperdício: com o Projeto Únicos, a empresa procura incentivar, por meio de descontos, a compra de hortifrútis com algum tipo de imperfeição, mas bons para consumo

MARFRIG

Rastreamento: a empresa lançou, em julho deste ano, o Marfrig Verde+. O projeto prevê o rastreamento de 100% do gado comprado pela companhia, desde sua origem, num prazo máximo de 10 anos. O plano também integra toda a cadeia de produção. A ideia da companhia é que os produtores sejam parceiros na busca do equilíbrio entre produção e sustentabilidade

Pesquisas internacionais: a empresa participa de diversos estudos que monitoram boas práticas no processo produtivo. No relatório BBFAW (The Business Benchmark on Farm Animal Welfare) 2018, por exemplo, a empresa está entre as 150 mais bem avaliadas do mundo em 35 critérios de bem-estar animal. No ranking realizado pela FAIRR (iniciativa coletiva de investidores que avalia riscos associados à produção intensiva de animais dentro do sistema alimentar mais amplo), a Marfrig ocupa a 10ª posição em um universo de 60 empresas que têm operação global. No estudo da Carbon Disclosure Project (CDP) 2019 – que mede as emissões de carbono das empresas –, a companhia tem destaque em dois painéis. No de Água, sua classificação é A- (nota que corresponde ao segundo lugar); no Painel de Mudanças Climáticas, possui classificação B (nota que corresponde à terceira posição)

P&G

Voluntariado: o funcionário doa uma pequena parte do seu salário e a companhia dobra o valor para aumentar o impacto da iniciativa. Durante a pandemia, a P&G também doou R$ 40 milhões, a maior parte em produtos, além de aplicar recursos em projetos como o ventilador pulmonar, desenvolvido pela Poli/USP, e em pesquisas sobre o vírus realizadas pela equipe da Drª Ester Sabino, entre outros

Igualdade e inclusão: com o acirramento das discussões raciais, a empresa intensificou ainda mais as ações de igualdade racial e de gênero. "Também continuamos com os projetos que já vinham em curso, como os voltados ao grupo LGBTQ+ e deficientes”, explica Marjorie Teixeira, diretora de comunicação. A P&G realizou um programa de seleção voltado a jovens negros e desenvolveu uma plataforma de capacitação para incentivar essas pessoas

Sustentabilidade ambiental: a empresa tem o comprometimento de carbono zero até 2030. Além disso, também vem atuando para diminuir o uso de plástico

BRF

Desperdício de alimentos: na plataforma digital, o robô virtual ECCO (Especialista em Consumo Consciente) ensina a população, além de donos de restaurantes e pequenos comércios, a aproveitar melhor os alimentos e a reduzir o desperdício. Aplicáveis ao dia a dia, as dicas vão desde a compra e armazenamento dos ingredientes até o preparo das refeições e descarte das sobras. Com cinco minutos de duração, as lições abordam as recomendações de boas práticas da FAO (Food and Agriculture Organization), da Anvisa e de especialistas em gestão sustentável dos alimentos

Bem-estar animal: há iniciativas como a retirada de antibióticos promotores de crescimento, células de gestação coletiva, etc. A BRF mantém parcerias com organizações não governamentais, como a WAP (World Animal Protection)

Sustentabilidade das florestas: espalhados por 8 Estados, 31 mil hectares de florestas servem como a principal fonte de energia renovável das fábricas da companhia

Questões sociais: por meio do Instituto BRF, são apoiados projetos com foco nos pilares de Esporte, Alimento e Diálogo com Comunidades. A empresa conta com a participação ativa dos Comitês de Investimento Social – grupos de colaboradores das suas unidades e de parceiros locais – para implementar as atividades. Já foram beneficiadas mais de 400 mil pessoas por meio de projetos e ações de voluntariado

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